segunda-feira, 14 de março de 2011

O novo rumo do Santos FC

O Santos FC está entrando em um novo rumo em seu decorrer de existência. O conselho deliberativo do clube, aprovou por unanimidade no novo Estatuto do Peixe.

Para ser aprovado, os associados do clube tinham que votar favorável. O resultado foi positivo, cerca de 90% dos sócios presentes na reunião, aprovaram o novo Estatuto Social do Santos FC.

Cerca de 1164 votantes. Sendo que, 1052 votaram a favor e 109 votaram contra. Houve um voto em branco e dois nulos.

O clube terá diversas modificações, como por exemplo: Três anos de mandato, com possibilidade de apenas uma reeleição. Os sócios do clube, poderão votar com um ano de associação e proporcionalidade na composição dos membros do Conselho.

Confira abaixo mais informações retiradas do site oficial do Santos Futebol Clube:



- A Vila Belmiro terá o endereço “Rua Princesa Isabel, s/nº”

- A sede do Clube não poderá ser alterada de Santos. No Estatuto atual, ela pode ser transferida;

- Haverá as Embaixadas do Peixe, representações dos sócios do Clube com, no mínimo, 100
integrantes, em qualquer local. Nelas serão realizadas campanhas sociais, captação de novos 
associados, entre outros. Para serem criadas, deverão passar por aprovação no Conselho Deliberativo;

- O Peixe terá definido o uniforme branco como o principal da equipe. O Estatuto atual não define nenhum uniforme como o principal;

- Haverá 5 tipos de sócios. Atualmente existem 15. Os associados que estiverem inseridos em categorias que não existirão mais serão colocados em outras, criadas no novo Estatuto. Além disso, poderá ser sócio dependente o menor de 18 anos em qualquer linha de parentesco. Hoje só pode ser tornar dependente o santista que for filho, companheiro ou cônjuge do sócio;

- O órgão executivo do Clube será o Comitê de Gestão, formado por um presidente e um vice, eleitos em Assembleia Geral. Os eleitos escolherão sete pessoas, que atuarão no Comitê como diretores;

- O mandato do Comitê de Gestão e do Conselho Deliberativo será de três anos;

- Só será possível uma reeleição;

- Para participar de votações, os sócios precisarão ter um ano de associação. Atualmente, são necessários três anos;

- As Assembleias Gerais para eleição do Comitê de Gestão, presidente e vice ou Conselho Deliberativo poderão ocorrer também fora de Santos. Para isso, deverá haver requerimento do presidente do Conselho, ou de 30 conselheiros, ou do Comitê de Gestão, ou de 100 associados. Só poderão ocorrer em cidades com pelo menos 50 km de distância de Santos e com mais de 500 sócios aptos a votar;

- Se decidido pelo Conselho, as eleições também poderão ser realizadas por correio ou internet;

- Os cargos de membros do Conselho serão decididos por proporcionalidade. Isso significa que a porcentagem alcançada por uma chapa na votação será a mesma que ela terá direito dentro do Conselho. Por exemplo, se uma chapa conseguir 60% dos votos na Assembleia, 60% do número de vagas no Conselho será dessa chapa. A mesma proporcionalidade ocorrerá para as eleições da Mesa do Conselho, mas desde que as chapas consigam no mínimo 20% dos votos válidos;

- O número máximo de conselheiros efetivos será de 100 e o de conselheiros eleitos, 200;

- A Mesa Diretiva do Conselho será composta por um presidente, dois vices, um 1ª e um 2º secretários. Atualmente, há só um vice e há um suplente;

- O Conselho Deliberativo será responsável pela Ouvidoria do Clube, o que não é previsto no Estatuto atual;

- O Clube deverá divulgar o balanço financeiro a cada três meses;

- Não haverá mais Comissão Fiscal. No lugar, será criado um Conselho Fiscal, que será eleito pelos conselheiros;

- Os dirigentes do Santos FC não poderão emprestar dinheiro ao Clube;

- Para adiantar receita da próxima administração, o presidente deverá pedir autorização para o Conselho Deliberativo. Hoje não há impedimento para tal;

- Pelé será considerado Patrono do Santos FC;

- A administração só poderá gerar dívidas de até 10% da receita. Para ultrapassar essa marca, será necessária a aprovação do Conselho Fiscal e do Conselho Deliberativo;

- O Futebol Profissional não poderá ter verba maior que 85% do orçamento total. Dessa porcentagem, pelo menos 10% deverão ser repassadas ao Futebol Amador. Os esportes olímpicos e amadores deverão ter pelo menos 1% do orçamento total de cada ano;

- Responsabilidade Social e existência de um Código de Ética.


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